Artigo de Allan Lopes (especialista em Geobiologia)
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Quando a maioria de nós pensa no movimento das estrelas e dos astros no céu, numa bela porcelana marajoara com seus desenhos intricados, numa sinfonia de Mozart, no Partenon Grego, na planta que cresce em nosso quintal e até mesmo em nosso cartão de crédito, sentimos imediatamente uma espécie de atração, de fascinação, desejo. Poderíamos chamar a isso simpatia, ressonância ou simplesmente reconhecimento.
Este reconhecimento vem do fato que todas estas estruturas, embora externalizem formas, aspectos e funções completamente diferentes, estão construídas sobre o mesmo fundamento que erige nossos corpos e que regula nosso ciclo de vida, crescimento, amadurecimento e morte: uma série de proporções geométricas que são a base arquitetônica e funcional de todo o universo, desde as partículas subatômicas até os agrupamentos de galáxias mais distantes do cosmo.
A esta série de medidas e proporções que ordena o tempo e o espaço e todas as estruturas neles inseridas damos o nome de Geometria Sagrada.
Geometria Sagrada é representar o divino através da forma.
É a busca do perfeito casamento entre a Terra, sua medida (geometria) e o Céu (sagrado).
Portanto, qualquer forma de representação que aponte na direção do sagrado pode ser considerada Geometria Sagrada, num sentido mais amplo do termo. Um pássaro, uma árvore, uma montanha, um círculo, um quadrado, um astro celeste, um pergaminho, um rio, um desenho livre, uma construção, são possíveis formas de expressão da Geometria Sagrada.
O grande musicólogo alemão Marius Schneider nos diz: O símbolo é a manifestação ideológica do ritmo místico da criação e o grau de veracidade atribuído ao símbolo é uma expressão do respeito que o homem é capaz de conceder a este ritmo místico.
Existem categorias de números, formas e proporções que são mais utilizadas mundialmente através da história como Geometria Sagrada. Temos como exemplos imediatos o número 1, o círculo, o quadrado e o retângulo e as proporções Pi ( ), Raiz de 2 ( ), Raiz de 3 ( ), Raiz de 5 ( ) e Phi ( ), ou Proporção Áurea, além da Medida Sagrada do Lugar, das séries de Fibonacci e de algumas escalas musicais.
Mas estas categorias exalam apenas algumas das facetas dessa nobre arte, já que justamente por não haver um corpo de conhecimento fixo que estabeleça o que vem a ser a Geometria Sagrada ela não pode ser considerada uma ciência.
A Geometria Sagrada busca um padrão harmônico nas formas, medidas e proporções daquilo que se utiliza para representar o divino. Porém podem existir formas harmônicas que não são necessariamente consideradas sagradas, ao mesmo tempo que nem todas as formas sagradas são obrigatoriamente harmônicas posto que o sagrado é relativo a quem o representa.
Desta maneira, a Geometria Sagrada nasce como uma maneira de aperfeiçoamento das formas representativas do divino ao se atribuir a este o uso de um mecanismo subjacente para a criação e manutenção do universo enquanto o Homem se coloca na posição de “copiar” a maneira de operar da Divindade.
De acordo com o Geobiólogo Espanhol Juan Saez, “utilizar a Geometria Sagrada é imitar como opera o divino”, posto que o símbolo, em um nível mais profundo é a própria coisa simbolizada.
Ao imitar o sagrado estamos ao mesmo tempo abrindo oportunidades para que Sua obra seja feita através de nossas mãos, assim o uso da representação e da imitação leva a um processo de co-operação, onde o Homem toma para si a tarefa de auxiliar o Sagrado a exercer suas funções.
Eventualmente um processo de trabalho conjunto levará à noção de identidade entre aquilo que se representa e aquilo que é representado, através de seu representante.
Esta noção de identidade, de ligação profunda, de união é freqüentemente descrita como amor. A capacidade de amar nasce dessa identificação.
Portanto a representação, a imitação e a cooperação levam a uma compreensão de identificação e amor com a divindade. Passa-se neste ponto a Viver e Ser a própria divindade.
Embora sua objetividade seja a ordem subjacente à todas as coisas, moléculas, galáxias, folhas e etc., e sua expressão exterior possibilite ao homem a confecção de artefatos e edificações de maior ou menor complexidade, o objetivo implícito dessa educação era, em tempos antigos, permitir que a mente se tornasse um canal, através do qual a Terra poderia receber o abstrato, a vida cósmica do Céu.
Este processo de uso psicológico da geometria transformou-a em matéria de estudo dos grandes filósofos e místicos da humanidade, independentemente de seu uso prático exterior, como comenta Platão, em República VII:
“Que prazer me dais, os que pareceis preocupados porque eu vos imponha estudos pouco práticos. Não é próprio unicamente dos espíritos medíocres, pois todos os homens tem dificuldades para se persuadir de que é através destes estudos, utilizados como instrumentos, que se purifica o olho da alma, e que se propicia que um novo fogo arda nesse órgão que foi obscurecido e como que extinguido pelas sombras das outras ciências, um órgão cuja conservação é mais importante que dez mil olhos, já que é através dele apenas que podemos contemplar a verdade” (citado em Spiritual Path, Sacred Place. Barrie, Thomas. 1996).
No entanto, os antigos Mestres de Obra e os sábios mais pragmáticos do passado equilibravam tanto o caráter externo quanto pessoal da Geometria Sagrada levando estas pautas às suas construções, às suas músicas, às suas obras. O objetivo era transmutar o sutil em concreto e vice-versa e assim “capturar” essa divindade, essa eternidade, para impregnar o indivíduo com algo inapreensível. Por isso suas obras seguem incólumes pelos séculos.
Ao estudarmos ou utilizarmos desenhos, objetos, móveis, decorações, casas ou qualquer outro artefato construído com proporções sagradas estamos ao mesmo tempo cooperando com a Criação e trazendo para nossas vidas esta harmonia intrínseca do universo, auxiliando nosso desenvolvimento e o crescimento do nosso ser diversificado em busca do retorno à Unidade.
A esta série de medidas e proporções que ordena o tempo e o espaço e todas as estruturas neles inseridas damos o nome de Geometria Sagrada.
Geometria Sagrada é representar o divino através da forma.
É a busca do perfeito casamento entre a Terra, sua medida (geometria) e o Céu (sagrado).
Portanto, qualquer forma de representação que aponte na direção do sagrado pode ser considerada Geometria Sagrada, num sentido mais amplo do termo. Um pássaro, uma árvore, uma montanha, um círculo, um quadrado, um astro celeste, um pergaminho, um rio, um desenho livre, uma construção, são possíveis formas de expressão da Geometria Sagrada.
O grande musicólogo alemão Marius Schneider nos diz: O símbolo é a manifestação ideológica do ritmo místico da criação e o grau de veracidade atribuído ao símbolo é uma expressão do respeito que o homem é capaz de conceder a este ritmo místico.
Existem categorias de números, formas e proporções que são mais utilizadas mundialmente através da história como Geometria Sagrada. Temos como exemplos imediatos o número 1, o círculo, o quadrado e o retângulo e as proporções Pi ( ), Raiz de 2 ( ), Raiz de 3 ( ), Raiz de 5 ( ) e Phi ( ), ou Proporção Áurea, além da Medida Sagrada do Lugar, das séries de Fibonacci e de algumas escalas musicais.
Mas estas categorias exalam apenas algumas das facetas dessa nobre arte, já que justamente por não haver um corpo de conhecimento fixo que estabeleça o que vem a ser a Geometria Sagrada ela não pode ser considerada uma ciência.
A Geometria Sagrada busca um padrão harmônico nas formas, medidas e proporções daquilo que se utiliza para representar o divino. Porém podem existir formas harmônicas que não são necessariamente consideradas sagradas, ao mesmo tempo que nem todas as formas sagradas são obrigatoriamente harmônicas posto que o sagrado é relativo a quem o representa.
Desta maneira, a Geometria Sagrada nasce como uma maneira de aperfeiçoamento das formas representativas do divino ao se atribuir a este o uso de um mecanismo subjacente para a criação e manutenção do universo enquanto o Homem se coloca na posição de “copiar” a maneira de operar da Divindade.
De acordo com o Geobiólogo Espanhol Juan Saez, “utilizar a Geometria Sagrada é imitar como opera o divino”, posto que o símbolo, em um nível mais profundo é a própria coisa simbolizada.
Ao imitar o sagrado estamos ao mesmo tempo abrindo oportunidades para que Sua obra seja feita através de nossas mãos, assim o uso da representação e da imitação leva a um processo de co-operação, onde o Homem toma para si a tarefa de auxiliar o Sagrado a exercer suas funções.
Eventualmente um processo de trabalho conjunto levará à noção de identidade entre aquilo que se representa e aquilo que é representado, através de seu representante.
Esta noção de identidade, de ligação profunda, de união é freqüentemente descrita como amor. A capacidade de amar nasce dessa identificação.
Portanto a representação, a imitação e a cooperação levam a uma compreensão de identificação e amor com a divindade. Passa-se neste ponto a Viver e Ser a própria divindade.
Embora sua objetividade seja a ordem subjacente à todas as coisas, moléculas, galáxias, folhas e etc., e sua expressão exterior possibilite ao homem a confecção de artefatos e edificações de maior ou menor complexidade, o objetivo implícito dessa educação era, em tempos antigos, permitir que a mente se tornasse um canal, através do qual a Terra poderia receber o abstrato, a vida cósmica do Céu.
Este processo de uso psicológico da geometria transformou-a em matéria de estudo dos grandes filósofos e místicos da humanidade, independentemente de seu uso prático exterior, como comenta Platão, em República VII:
“Que prazer me dais, os que pareceis preocupados porque eu vos imponha estudos pouco práticos. Não é próprio unicamente dos espíritos medíocres, pois todos os homens tem dificuldades para se persuadir de que é através destes estudos, utilizados como instrumentos, que se purifica o olho da alma, e que se propicia que um novo fogo arda nesse órgão que foi obscurecido e como que extinguido pelas sombras das outras ciências, um órgão cuja conservação é mais importante que dez mil olhos, já que é através dele apenas que podemos contemplar a verdade” (citado em Spiritual Path, Sacred Place. Barrie, Thomas. 1996).
No entanto, os antigos Mestres de Obra e os sábios mais pragmáticos do passado equilibravam tanto o caráter externo quanto pessoal da Geometria Sagrada levando estas pautas às suas construções, às suas músicas, às suas obras. O objetivo era transmutar o sutil em concreto e vice-versa e assim “capturar” essa divindade, essa eternidade, para impregnar o indivíduo com algo inapreensível. Por isso suas obras seguem incólumes pelos séculos.
Ao estudarmos ou utilizarmos desenhos, objetos, móveis, decorações, casas ou qualquer outro artefato construído com proporções sagradas estamos ao mesmo tempo cooperando com a Criação e trazendo para nossas vidas esta harmonia intrínseca do universo, auxiliando nosso desenvolvimento e o crescimento do nosso ser diversificado em busca do retorno à Unidade.
Imagem: Cubo de Metatron (por Charles Gilchrist)
Saiba mais em:
http://www.charlesgilchrist.com/SGEO/index.html
http://institutoseva.blogspot.com/2009/08/introducao-geometria-sagrada.html
http://institutoseva.blogspot.com/2009/08/introducao-geometria-sagrada.html
No Youtube, veja:
Nosso mundo é comandado por pura energia, pena que muitos não sabem e não aprenderam a usar este dom que nos foi dado mas tudo as seu tempo, paz.
ResponderExcluirAs imagens são muito bonitas.
ResponderExcluirDesejo um Feliz Natal e um excelente 2010.
Veja algumas imagens singelas de Natal no meu blog http://purgly.blogspot.com
Veja também meus outros blogs em
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Um abraço,
Jorge