domingo, 7 de abril de 2013

Você está fazendo o que ama?


autorrealização está ligada a trabalharmos com aquilo que amamos, que nos dá prazer, satisfação e nos traz uma sensação de SIGNIFICADO maior.

Porém, muitas pessoas simplesmente aceitam as imposições e cobranças sociais e acabam sucumbindo em escolher uma profissão por razões convenientes. Escolhem suas carreiras por motivos de status ou por questões financeiras e acabam deixando de lado a sua verdadeira paixão - a que advém da nossa essência genuína, do nosso EU mais autêntico.

Mas será que isso vale a pena? Será que se alcançarmos status e uma boa condição financeira será suficiente para nos sentirmos realizados?

O que tenho visto em meu consultório é que por algum tempo isto pode até trazer um certo nível de satisfação, mas com o passar dos anos nossos sonhos não realizados acabam se tornando um peso enorme. É como se algo dentro de nós soubesse intuitivamente que ainda não chegamos onde deveríamos. Sabemos que o nosso Propósito de Vida ainda não foi concretizado e a sensação interna é de frustração. É como se um espaço vazio fosse tomando conta de nós e nada pudesse preenche-lo. Para mudar isso é necessário ter coragem e encarar a situação de frente. Algumas perguntas que podem gerar reflexão:

Quais são as suas paixões?

Em quais atividades você é naturalmente bom? 

Quais são os seus talentos especiais? 


Quais assuntos te interessam mais? 


Que atividades lhe trazem grande prazer? 


Que contribuição especial você gostaria de deixar para o mundo? 

O monge zenbudista japonês Yasuhiko Genku Kimura, especialista em ajudar as pessoas a encontrarem a sua paixão, nos diz que descobrir nossa verdadeira paixão é a natureza de nossa alma. Ela deseja se expressar, se manifestar. As pessoas querem ser quem realmente são. Quando fazemos algo que não tem a ver com a nossa paixão, nos sentimos infelizes. Quando queremos ser como outra pessoa, nos limitamos. Cada pessoa é única e original. A originalidade é um dos critérios para saber se alguém é, ou não, iluminado, porque quando uma pessoa se ilumina, se torna ela mesma. O monge acredita que cada alma tem uma missão específica, que é de sua responsabilidade e não pode ser transferida a ninguém. Realizá-la é tudo o que nossa alma mais deseja. Não há felicidade maior do que descobrir a paixão e estabelecer consigo o compromisso de viver de forma coerente com essa verdade mais íntima.

Yasuhiko diz: "Quando você faz algo que ama, naturalmente faz melhor. Se a sua profissão é uma expressão da sua paixão, a tendência é que você se torne um profissional melhor do que os que apenas têm talento para desempenhar aquela função. O que faz um grande mestre é a expressão criativa de sua essência. É isso o que permite o grande florescimento de nosso talento e genialidade. Só assim seremos pessoas bem-sucedidas. E, se a profissão é uma daquelas que envolvem muito dinheiro, você pode ficar rico ao mesmo tempo.

E quais são os sinais de que descobrimos a paixão da nossa alma?

Quando isso acontece, sente-se uma certeza profunda e uma alegria imensa. É como se você descobrisse o sentido das coisas e soubesse, afinal, por que está nesta vida. Até que isso aconteça, há um sentimento de incerteza. Quando você descobre sua paixão, você sabe que sabe".


O vídeo abaixo "All work and all play" produzido pela Box1824 - uma empresa de pesquisa de comportamento do consumidor - traz esta reflexão de uma forma muito bacana:

Boas reflexões e uma excelente semana a todos!

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