Os arquétipos fazem parte do inconsciente coletivo. O inconsciente coletivo não está ligado à consciência do ego, mas permanece no nível do ilimitado e totalmente desconhecido. O inconsciente pessoal ou coletivo não podem ser acessados de um modo direto, mas investigados de modo indireto, através de sonhos, atos falhos ou outros sintomas. Jung se ocupou sobretudo da análise dos sonhos, investigando as imagens psíquicas. Analisou fantasias e delírios dos seus pacientes e ocupou-se com o estudo comparativo das religiões e com a mitologia. A compreensão decisiva lhe foi dada pelo fato de que imagens e temas mitológicos podem ser encontrados em todos os tempos e em todas as partes onde os seres humanos tenham vivido. Desse paralelismo universal, deduziu ele a presença de disposições típicas do inconsciente inatas na constituição do homem. Jung chamava essas disposições interiores de arquétipos. A palavra arquétipo deriva do grego e significa "a cunhagem original". Em psicologia, os arquétipos representam padrões da natureza humana. A concepção do arquétipo de Jung é uma continuação da idéia tradicional de Platão. Platão considerava que a idéia seria um modelo espiritual, pré-existente, supra-ordenada ao mundo exterior ou fenômenos. É dessa forma que Jung define os arquétipos. Arquétipo nada mais é que uma expressão, já existente na Antiguidade, sinônima de idéia, no conceito platônico. Os arquétipos são inclinações vivas e ativas, formas ou idéias no sentido platônico. Existem em cada psique, preformando instintivamente seu pensamento, seu sentido e sua atuação.
Jung utilizou várias vezes a expressão imagem primordial ou tendências mas acabou adotando arquétipos para esse tipo de idéia primordial que é inerente à natureza do homem desde o início.
O arquétipo é em si mesmo atemporal, é natureza pura e não corrompida. A sua origem se encontra além da percepção psicológica e científica. Jung considera impossível responder sobre a origem dos arquétipos pois essa questão seria da ordem da metafísica.
O arquétipo permanece oculto mas pode ser percebido através dos motivos arquetípicos e apenas estes são acessíveis à consciência. O arquétipo permanece fora do alcance da percepção humana, mas as imagens e idéias arquetípicas são formadas a cada vida e se manifestam condicionadas pelo tempo e espaço.
O arquétipo do herói pode criar um mito como Hércules e um personagem como Robin Hood. Também pode ser reconhecido num bombeiro anônimo e dedicado ao trabalho ou num atleta que supera vários obstáculos para receber uma medalha de ouro em uma Olimpíada.
Jung utilizou várias vezes a expressão imagem primordial ou tendências mas acabou adotando arquétipos para esse tipo de idéia primordial que é inerente à natureza do homem desde o início.
O arquétipo é em si mesmo atemporal, é natureza pura e não corrompida. A sua origem se encontra além da percepção psicológica e científica. Jung considera impossível responder sobre a origem dos arquétipos pois essa questão seria da ordem da metafísica.
O arquétipo permanece oculto mas pode ser percebido através dos motivos arquetípicos e apenas estes são acessíveis à consciência. O arquétipo permanece fora do alcance da percepção humana, mas as imagens e idéias arquetípicas são formadas a cada vida e se manifestam condicionadas pelo tempo e espaço.
O arquétipo do herói pode criar um mito como Hércules e um personagem como Robin Hood. Também pode ser reconhecido num bombeiro anônimo e dedicado ao trabalho ou num atleta que supera vários obstáculos para receber uma medalha de ouro em uma Olimpíada.
Fonte: O Mito do Significado na obra de C.G.Jung, Aniela Jaffé, Editora Cultrix.