Em nível de Transcendência, ou do "antes creação", a Consciência sempre existiu como eternidade, neste sentido ela é ilimitada, embora que sempre se manifeste limitadamente no mundo imanente. No infinito - continente - tudo está contido - conteúdo - A consciência está no próprio infinito assim como tudo quanto existe, pois não se pode conceber um infinito com algo existindo fora dele. Com apoio nesta assertiva podemos dizer que este universo pode ser considerado um dos elementos finitos do absoluto; um limitado "dentro" do ilimitado. O que queremos agora afirmar é que na creação o absoluto fez transparecer o seu aspecto relativo como algo limitado.
A própria ciência cosmogônica tem como certo que aquilo que conceitua como universo tem um limite, no qual toda a energia e matéria estão circunscritas dentro de um espaço cujo raio (presumível) mede entre 13 e 20 bilhões de anos luz. Podemos agora falar da existência de dois níveis, um transcendente (o que pré-existe à creação) e um Imanente, (conhecido como creação) que recebe este nome por estar contido naquele de onde se originou. Enquanto o Mundo Transcendente é constituído por uma só coisa, por algo indefinível, que não sabemos de que consiste, e que apenas podemos dizer que ali é a fonte una da consciência pura e ilimitada, por sua vez, o Mundo Imanente é caracterizado por miríades de coisas em nível de estruturas físico-energéticas e também de qualidades mentais, ou psíquicas. São nas estruturas físico-energéticas que se manifestam as condições mentais, os estados psíquicos. Trazendo esta conceituação para o nosso plano existencial podemos entender porque o ser humano é considerado um ser dual, constituído de mente e corpo. Consideramos importante este preâmbulo a fim de que o desenvolvimento deste trabalho possa ser mais bem compreendido. A consciência gerou este mundo no qual ela própria se manifesta como mente através das coisas. Inicialmente vamos analisar alguns aspectos dos dois mencionados "mundos" levando em conta o que há milênios os orientais dizem desde o período védico que, segundo alguns, data de quatro mil anos (versão historicamente aceita) e segundo outros quarenta mil anos, a fim de esclarecer bem o que pretendemos visando esclarecer o que vem a ser a angústia existencial. Como as pessoas tendem a compreender melhor aquilo que é mostrado em nível de dualismo, então, vamos desenvolver este tema segundo este modelo, pois esta visão facilita mais à compreensão das pessoas cuja mente funciona analogicamente.
Segundo as Doutrinas Tradicionais, houve o surgimento de uma Luz no início dos tempos (tempo cronológico, tempo linear, pois o tempo absoluto é eterno, portanto não tem início). No início deste universo manifestou-se algo que a ciência chama de energia e as doutrinas chamam de Luz. Aquele algo que a ciência intitula de energia primordial existente num estado chamado de "singularidade" é idêntico àquela condição que as doutrinas oriundas do pensamento védico chamam de "Brahma"; as Judaico-cristãs, de "Deus Pai" e assim por diante.
A própria ciência cosmogônica tem como certo que aquilo que conceitua como universo tem um limite, no qual toda a energia e matéria estão circunscritas dentro de um espaço cujo raio (presumível) mede entre 13 e 20 bilhões de anos luz. Podemos agora falar da existência de dois níveis, um transcendente (o que pré-existe à creação) e um Imanente, (conhecido como creação) que recebe este nome por estar contido naquele de onde se originou. Enquanto o Mundo Transcendente é constituído por uma só coisa, por algo indefinível, que não sabemos de que consiste, e que apenas podemos dizer que ali é a fonte una da consciência pura e ilimitada, por sua vez, o Mundo Imanente é caracterizado por miríades de coisas em nível de estruturas físico-energéticas e também de qualidades mentais, ou psíquicas. São nas estruturas físico-energéticas que se manifestam as condições mentais, os estados psíquicos. Trazendo esta conceituação para o nosso plano existencial podemos entender porque o ser humano é considerado um ser dual, constituído de mente e corpo. Consideramos importante este preâmbulo a fim de que o desenvolvimento deste trabalho possa ser mais bem compreendido. A consciência gerou este mundo no qual ela própria se manifesta como mente através das coisas. Inicialmente vamos analisar alguns aspectos dos dois mencionados "mundos" levando em conta o que há milênios os orientais dizem desde o período védico que, segundo alguns, data de quatro mil anos (versão historicamente aceita) e segundo outros quarenta mil anos, a fim de esclarecer bem o que pretendemos visando esclarecer o que vem a ser a angústia existencial. Como as pessoas tendem a compreender melhor aquilo que é mostrado em nível de dualismo, então, vamos desenvolver este tema segundo este modelo, pois esta visão facilita mais à compreensão das pessoas cuja mente funciona analogicamente.
Segundo as Doutrinas Tradicionais, houve o surgimento de uma Luz no início dos tempos (tempo cronológico, tempo linear, pois o tempo absoluto é eterno, portanto não tem início). No início deste universo manifestou-se algo que a ciência chama de energia e as doutrinas chamam de Luz. Aquele algo que a ciência intitula de energia primordial existente num estado chamado de "singularidade" é idêntico àquela condição que as doutrinas oriundas do pensamento védico chamam de "Brahma"; as Judaico-cristãs, de "Deus Pai" e assim por diante.
Há duas condições, os dois "mundos" - o transcendente e imanente. A transcendência é o "nada quântico" que é considerado como sendo a Consciência Suprema, a Consciência Cósmica, que por transcender o ponto de origem do mundo imanente é considerada Una. Não existem duas consciências porque na transcendência Tudo é Um.
O que dizem as doutrinas tradicionais desde a antiguidade? - A Consciência Creadora gerou duas condições distintas em manifestação, a partir de uma em essência única cujos respectivos nomes são Purucha e Prakriti (termos sânscritos).
Como tudo procede do Um, então Purucha e Prakriti têm uma mesma origem da qual a primeira representa a consciência imponderável, e a segunda a consciência - energia - estruturada em todas as coisas objetivas. Ambas as condições são diferentes aspectos de manifestação de algo único que é a consciência A consciência una para se manifestar no mundo imanente teve que se estruturar. A consciência essencial - purucha - para se manifestar requer algo, um "espelho" no qual possa refletir suas qualidades. Isto é o que se pode constatar logicamente.
Sem sombra de dúvidas, qualquer expressão de consciência somente pode ser detectável através de algo, por conseguinte, a Consciência Cósmica para se manifestar objetivamente necessitou crear as coisas que constituem o universo físico, e isto, conforme o pensamento dos antigos filósofos gregos, se fez sentir primariamente mediante os quatros elementos: Fogo, Água, Ar e Terra. Nesse processo fica evidente que a partir da unicidade se estabelece a multiplicidade, gerando-se assim dois aspectos de manifestações perceptivas da "Existência Una". A primeira consiste no percebê-la como natureza primordial, isto é, como unicidade - Unismo - e a segunda percebê-la como descontinuidade - Dualismo - ou seja, como uma ilusória fragmentação do Uno.
A multiplicidade é a condição que predomina quase totalmente na mente dos seres que integram o chamado "mundo Imanente", a creação. O Unismo encara a existência como uma realidade única, aquele ponto citado nas Cosmogonias, origem de todas as expressões de existência. Aquele ponto, de uma certa forma pode ser conceituado como Deus, Brahmâ, Lei Primordial, Ordem Implícita, Nada Quântico, e assim por diante.
Como tudo procede do Um, então Purucha e Prakriti têm uma mesma origem da qual a primeira representa a consciência imponderável, e a segunda a consciência - energia - estruturada em todas as coisas objetivas. Ambas as condições são diferentes aspectos de manifestação de algo único que é a consciência A consciência una para se manifestar no mundo imanente teve que se estruturar. A consciência essencial - purucha - para se manifestar requer algo, um "espelho" no qual possa refletir suas qualidades. Isto é o que se pode constatar logicamente.
Sem sombra de dúvidas, qualquer expressão de consciência somente pode ser detectável através de algo, por conseguinte, a Consciência Cósmica para se manifestar objetivamente necessitou crear as coisas que constituem o universo físico, e isto, conforme o pensamento dos antigos filósofos gregos, se fez sentir primariamente mediante os quatros elementos: Fogo, Água, Ar e Terra. Nesse processo fica evidente que a partir da unicidade se estabelece a multiplicidade, gerando-se assim dois aspectos de manifestações perceptivas da "Existência Una". A primeira consiste no percebê-la como natureza primordial, isto é, como unicidade - Unismo - e a segunda percebê-la como descontinuidade - Dualismo - ou seja, como uma ilusória fragmentação do Uno.
A multiplicidade é a condição que predomina quase totalmente na mente dos seres que integram o chamado "mundo Imanente", a creação. O Unismo encara a existência como uma realidade única, aquele ponto citado nas Cosmogonias, origem de todas as expressões de existência. Aquele ponto, de uma certa forma pode ser conceituado como Deus, Brahmâ, Lei Primordial, Ordem Implícita, Nada Quântico, e assim por diante.
A visão unista difere da dualista apenas no que diz respeito à objetividade. No dualismo Deus se manifesta objetivamente como polaridades, enquanto que no unismo como potenciais em que não há polaridades, pois o que é uno não pode comportar polaridade alguma.
Dizem as Doutrinas Tradicionais Antigas: A Consciência Cósmica, no processo do "ver a si mesma", se projeta sob dois aspectos: Um, que consiste na creação de "espelhos" para nele se refletir - coisas limitadas e fragmentárias que refletem leis e princípios, ou seja "substratos" nos quais ela se manifesta - e outro, que consiste no aspecto "Purucha" que é a própria consciência essencial - "dando conta de si mesma" a partir dos elementos constitutivos do outro aspecto "Prakriti".
Dizem as Doutrinas Tradicionais Antigas: A Consciência Cósmica, no processo do "ver a si mesma", se projeta sob dois aspectos: Um, que consiste na creação de "espelhos" para nele se refletir - coisas limitadas e fragmentárias que refletem leis e princípios, ou seja "substratos" nos quais ela se manifesta - e outro, que consiste no aspecto "Purucha" que é a própria consciência essencial - "dando conta de si mesma" a partir dos elementos constitutivos do outro aspecto "Prakriti".
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Texto de José Laércio do Egito
Fonte: http://www.joselaerciodoegito.com.br/site_hermes_001.htm
Fonte: http://www.joselaerciodoegito.com.br/site_hermes_001.htm
Oi!
ResponderExcluirFico a pensar que o infinito está tão perto , ( dentro) de nós, mas para que possamos entrar em comunhão com o inconsciente temos que saber escutar o que há dentro de nós, nossa mente ainda é um grande mistério a ser desvendado, mas acredito que estamos muito perto do que existe além de nós. O universo em sua harmonia nos mostra que se houver equilíbrio teremos a paz tão esperada! Deus será sempre Deus, em sua plenitude, independente de religiões seitas, ou seja lá o que, algo move esse infinito e a resposta para essas indagações esta no subconsciente bem guardadinho. A humanidade tem muito a descobrir ainda.
Muito bom estar aqui no seu blog!
Ser Estranho Ser!
Olá Daniele, é um prazer receber sua visita aqui, obrigada por compartilhar suas reflexões conosco. Seja muito bem vinda sempre. Um abraço.
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