sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

SINCRONICIDADES

Vocês já perceberam como muitas 'coincidências' que acontecem conosco parecem ser obra de pura magia divina operando em nossas vidas? Eu mesma fico muito impressionada às vezes com tamanha perfeição e acuracidade de alguns eventos interligados que ocorrem para me indicar caminhos, proporcionar insights, dar respostas, orientar e até mesmo elucidar suposições. Às vezes é preciso estarmos atentos para compreender num nível mais profundo as mensagens que estão ali tentando nos tocar.

Uma vez aconteceu comigo o seguinte: eu estava viajando num vôo de 12 hs para Amsterdã e resolvi ouvir as músicas do acervo daquela companhia área... acho que havia mais de 10 mil faixas disponíveis. Bom, comecei ouvindo várias músicas desconhecidas quando de repente uma delas mexeu muito comigo. Engraçado que eu nunca tinha escutado aquela música antes, mas devo ter ficado repetindo aquela mesma faixa por mais de 2 horas, pois queria traduzir a letra em inglês. Bom, resumindo: nos dias seguintes lá em Amsterdã acabei vivendo exatamente a mesma história contada através da letra daquela canção! Dá pra acreditar?! Pois é... é muito impressionante mesmo. E eu, particularmente, tenho uma lista enorme de sincronicidades incríveis que foram extremamente importantes para o meu processo de transformação da consciência. Bom, a dica é: preste atenção em tudo o que chega até você!!! Guarde os detalhes aparentemente desconectados e depois tente interligar com outros acontecimentos. Imagens, símbolos, sons, cartazes, frases, pessoas, livros, tudo pode estar querendo nos mostrar algo. Abaixo compartilho o resumo de um artigo que vale a pena ler sobre as SINCRONICIDADES - este assunto tão fascinante! Boa leitura.
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Por Acid
(O post abaixo é um resumo que fiz do artigo do autor)
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A Sincronicidade é definida como uma coincidência significativa entre eventos psíquicos e físicos. Este termo foi cunhado por Carl Gustav Jung para sua teoria de que tudo no universo estava interligado por um tipo de vibração, e que duas dimensões (física e não física) estavam em algum tipo de sincronia, que fazia certos eventos isolados parecerem repetidos, em perspectivas diferentes.
Os fenômenos sincronísticos manifestam-se com muito maior freqüência quando a psique está funcionando num nível menos consciente (estado de ondas alfa), como em sonhos, meditações ou devaneios. Assim que a pessoa se aperceba do evento sincrônico e se concentre nele, o perde, pois a idéia de tempo e espaço volta a reinar na consciência. Jung sublinha que a sincronicidade parece depender consideravelmente da presença de afetividade, ou seja, sensibilidade a estímulos emocionais. A grande sacada de Jung foi colocar a sincronicidade como algo abrangente do TODO, e não de um mero evento. Ele pergunta: Como pode um acontecimento remoto no espaço e no tempo produzir uma correspondente imagem psíquica, quando a transmissão de energia necessária para isso não é sequer concebível? Segundo ele, os pensamentos vêm-nos à consciência; as intuições e pensamentos que surgem do inconsciente não são produtos de esforços deliberados para pensar, mas objetos internos, parcelas do inconsciente que pousam ocasionalmente na superfície do ego. Jung gostava de dizer, por vezes, que os pensamentos são como pássaros: eles chegam e fazem ninho nas árvores da consciência por algum tempo, e depois alçam vôo de novo. São esquecidos e desaparecem. Os junguianos comentam que no inconsciente não há segredos. Todo o mundo sabe tudo. Pode-se comparar esse conhecimento com o "Olho de Deus", o "Olho que tudo vê" ou o "Grande Irmão". Não é apenas o que fazemos, mas até o que pensamos - que É o que somos! - que pode ser acessado. Jung vai ainda mais longe em sua definição de Sincronicidade, que recebe o nome de Cosmologia na sua forma mais abrangente, onde relaciona a organização ‘acausal’ no mundo, sem referência à psique humana. Antes de nós existirmos, existia a organização, a sincronicidade; então, quem geria isso? Ele diz: "Nessa categoria se incluem todos os "atos de Criação", fatores a priori, tais como, por exemplo, as propriedades dos números primos, as descontinuidades da física moderna, etc." Nós, seres humanos - ensina ele - temos um papel especial a desempenhar no universo. O nosso inconsciente é capaz de refletir o Cosmos e de introduzi-lo no espelho da consciência. Cada pessoa pode testemunhar o Criador e as obras Criativas desde dentro, prestando atenção à imagem e à sincronicidade. Pois o arquétipo não é só o modelo da psique, mas também reflete a real estrutura básica do universo. "Como em cima, assim em baixo" falou o Mestre Hermes Trismegisto. "Como dentro, assim fora" responde o moderno explorador da alma, Carl Gustav Jung. Extraído e adaptado do livro Jung, o mapa da alma, de Murray Stein.
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Fonte: Saindo da Matrix - Para ler o artigo na íntegra acesse:
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2006/02/sincronicidade.html

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