domingo, 4 de novembro de 2007

11:11 Poema da Solara

No rompimento final das cortinas da dualidade
antes do glorioso novo amanhecer,
dando meus últimos passos através dos corredores
do Templo da Iniciação,

Eu parei... esperando por um sinal,
para não cometer um erro
para não caminhar fora da rota,
para não falhar na conclusão do meu teste final.

Lenta, mas firmemente,
Eu alimentei a totalidade do meu ser no fogo sagrado
esperando por um sinal de renovação.

Eu, que havia dado minha totalidade por éons,
que havia servido com total obediência,
devia encarar ainda outro desafio,
purificar ainda mais as camadas do meu ser
até o mais privado âmago interno repousar nu...
largamente aberto... desprotegido... vulnerável...

Dando as boas-vindas à aniquilação final,
pela qual eu poderia ser libertada de toda a ilusão,
para que pudesse me erguer como a maravilhosa Fênix.

Renascer de novo... Desimpedida... Livre.

Solara
(Extraído do Livro 11:11 - Pág. 99)

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