domingo, 27 de agosto de 2006

Plutão... Rebaixá-lo jamais!

Apesar de Plutão ter sido rebaixado nesta semana para a categoria de Planeta Anão pela comunidade astronômica, na Astrologia ele continua tendo a mesma influência sobre os Mapas astrológicos, visto que nenhuma mudança física ocorreu na natureza conhecida de Plutão. A mudança foi apenas nos parâmetros oficiais utilizados pela ciência.
Os Astrólogos pesquisam durante dezenas de anos a influência de um determinado astro quando ele é descoberto. No caso de Plutão, sua influência nos mapas vem sendo estudada desde 1930, ano em que foi descoberto. Os trabalhos de análise e pesquisa que foram realizados por grandes astrólogos no mundo todo comprovam a forte influência da energia de Plutão em nossas vidas.

Na Astrologia Plutão está ligado ao oculto, às transformações profundas, à morte. Representa a nossa vontade interior de liquidar ou transformar os fatores INCONSCIENTES, de modo a sermos capazes de assimilá-los e integrá-los, criando assim um equilíbrio entre o Consciente e o Inconsciente. Trata-se de uma força de grande poder, capaz de causar grandes rupturas em nossas vidas quando mal utilizada ou mal direcionada.
As pessoas incapazes de lidar com as mudanças, principalmente as interiores, podem e devem temer a influência deste Deus. Plutão nos convida a rever os nossos conceitos, nossos padrões psíquicos, nossos temores e fazer uma reavalição e transformação profunda. Caso não façamos, ele mesmo fará por nós! E quando isso acontece, geralmente causa grandes dores e perdas!

Plutão (Hades) na mitologia é o deus do inferno. Quando o Universo foi repartido, este irmão de Júpiter e Netuno, adquiriu o governo do Mundo Subterrâneo e o domínio sobre o Reino dos Mortos. Significativamente, era também o Deus da Riqueza e dos metais preciosos, ocultos no interior da Terra. Tinha um elmo que o tornava invisível, e raramente abandonava o seu reino de escuridão para visitar o Olimpo, ou a Terra. De resto, a sua presença não era bem recebida! Desapiedado e inexorável, mas justo, era um deus terrível - mas não um deus do Mal. O caminho até ao seu reino levava à confluência dos rios da Angústia (Aqueronte) e das Lamentações (Cocito). Aí estava Caronte, que transportava na sua barca as ALMAS para a outra margem (desde que mostrassem uma moeda entre os dentes), onde se erguiam as portas do Tártaro, guardadas por Cérbero, o cão de três cabeças e cauda de dragão, que permitia a entrada de todas as Almas mas não deixava sair nenhuma! No panteão olímpico, ele era a única divindade cuja palavra, uma vez dada, não podia ser alterada ou revogada pelos outros Deuses (Zeus, incluído!) e, muito menos, pelos mortais.

Um comentário:

  1. Plutão é a Morte interior,faz-nos ver os nossos receios e confrontá-los tal como disseste,e a nossa vida, o nosso percurso está cheio de obstáculos para nos crescermos,e aí entra Hades,para fazer justiça pura de nossa vida, e nos fazer mais fortes e mais conscientes do nosso destino,um texto muito explicatívo,e "bonito" em termos mitológicos.

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